Distrito Industrial de São Brás do Suaçuí já é realidade: previsão de mais de 400 empregos diretos no município

O anseio por oportunidades de emprego qualificado em São Brás do Suaçuí motivou a Administração do prefeito Geraldino (Duguinho) a iniciar um projeto ambicioso: o Distrito Industrial. Identificando a crescente demanda por empregos, a gestão municipal canalizou ideias em direção à concretização desse sonho.

Após um período dedicado a estudos e análises, incluindo a seleção do local ideal, o projeto tomou forma. No final de 2023, os primeiros processos licitatórios foram realizados, abrindo portas para empresas interessadas. A primeira vencedora foi a Real Power, especializada na manutenção de motores elétricos, e que já está em processo de instalação no local, promovendo a geração de empregos na cidade. O Proprietário da Real Power, Nilo Resende, trocou Conselheiro Lafaiete por São Brás do Suaçuí pela estrutura oferecida. A empresa, especializada em manutenção elétrica industrial, já está finalizando a construção de seu galpão de mais de 2.300 m² às margens da MG 383. A empresa inicia operação até abril, com previsão de gerar ao longo de 2024 cerca de 70 empregos diretos. “Acreditamos no projeto que é bem estruturado e sustentável sem, contudo, interferir na vida pacata e tranquila da cidade. Vamos, juntos, crescer com São Brás do Suaçuí”, disse o empresário.

Enquanto isso, a Administração Municipal aguarda a licença do Instituto Estadual de Florestas (IEF) para a supressão da vegetação, a limpeza da área e a abertura das vias, preparando o terreno para que as outras empresas já possam se instalar no local. “O Distrito Industrial representa não apenas um empreendimento econômico, mas também a realização de um projeto coletivo que impulsionará o desenvolvimento local e proporcionará oportunidades duradouras para todos”, destaca o Prefeito Geraldino Pacheco de Oliveira Filho (Duguinho). A previsão é que, após todas as industrias operando no local, mais de 400 emprego sejam gerados de forma direta.

 

Mina de ouro a céu aberto: Lafaiete está perto de receber um mega investimentos de R$585 milhões e geração e 1 mil empregos

Em breve Lafaiete pode deixar ter a pecha de cidade dormitório, em uma alusão somente receber um grande contingente de trabalhadores e profissionais para acomodação e as cidade vizinhas ganham investimentos.

A chegada de grandes investimentos em diversas cidades deixa o lafaitense a perguntar: “ e Lafaiete, nada!”. Porém está em curso a instalação mais de uma dezena de empresas que podem se transformar em uma “nova Gerdau” para Lafaiete.

Desde dezembro de 2017, graças a intervenção do ex-deputado estadual, Glaycon Franco (POV), o então Governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), doou uma área de mais de 600 mil m², alvo de uma disputa judicial, para a instalação do Distrito Industrial. O terreno fica às margens da BR 040, perto do Bairro Paulo VI, que aos poucos começa a sair do papel e se transformar em um garimpo de empresa capaz de atrair investidores e impulsionar o crescimento econômico.

O processo para a concessão pública das áreas é através de concorrência. Na primeira etapa, foram cedidos 22 áreas, totalizando mais de 120.000 m², com o objetivo de promover a expansão de negócios e atrair novos empreendimentos para a cidade. Com isso, a expectativa é de que a cidade possa receber até R$ 420 milhões em investimentos e gerar 2.000 novos postos de trabalho.

Nesta semana, a Câmara aprovou o projeto, em primeira discussão, de cessão de direito de uso, de mais 22 áreas com expectativa de investimentos de R$165 milhões. O edital deve ser lançado até meados de junho de 2023. A previsão é que em um horizonte de até 6 anos, os empreendimentos estejam em pleno funcionamento com a geração de 2 mil empregos e captação total de mais de R$585 milhões.

Segundo o Secretário de Desenvolvimento Econômico, a prefeitura vai oferecer como contrapartida a infra estrutura como pavimentação, drenagem e iluminação pública a infra ofertada. “Pela característica da área, tamanhos dos terrenos e vocação da cidade, a tendência é atraímos especialmente negócios voltados ao setor de logística, de prestação de serviços”, avaliou Lana.

Primeia etapa

As empresas que já demonstraram interesse são as seguintes: Adventure Comércio Ltda; Neon Prestação de Serviços Elétricos e Instrumentação Ltda; Realpharma Distribuidora de Medicamentos Ltda; Zap Mármores Eireli; e Zema Metalúrgica Eireli.

Nesse momento, o novo DI foi elencado como um “eixo estratégico de desenvolvimento, considerando a característica do município de cidade polo regional com localização privilegiada sob o aspecto logístico. Assim, uma vez identificada a melhor área, foram enviados esforços buscando a reversão do terreno para o município”, relata.

O município de Conselheiro Lafaiete espera, com esse novo distrito industrial, atrair empresas que possam fornecer serviços e insumos para as grandes empresas da região, além de absorver a mão de obra técnica formada nas escolas e faculdades localizadas na região Central de Minas, gerando um efeito multiplicador na economia do município. “Por fim, a vinda de indústrias é indutora de negócios, seja por atividades correlatas às atraídas, seja por oportunizar a produção e a comercialização local de matéria-prima e de profissionalização de mão de obra para atender as indústrias”, conclui, , citando que o distrito industrial II pode ser a redenção econômica da cidade.

Distrito Industrial II está sendo construído em uma área de 639 mil metros quadrados, localizada em um terreno às margens da BR-040 | Crédito: SEMDEC-CL / divulgação

Saiu do papel: Lafaiete dá início a implantação de novo distrito industrial, aposta na atração de empresas e vai gerar 100 empregos


Depois de um imbróglio de mais de 10 de anos, que envolveu promessas de construção de shopping e fábrica de parafusos, o Distrito Industrial II, situado em uma área privilegiada e estratégica, perto do Bairro Paulo VI, às margens da BR 040, iniciará suas atividades industriais prometendo atração de empresas/negócios e promoção de emprego e renda. Será a primeira etapa do empreendimento.

Foi publicado nesta terça-feira (4), edital de concorrência pública de Concessão de Direito Real de Uso de terrenos públicos localizados no Distrito Industrial II, exclusivamente para implantação de atividades empresariais de indústria, comércio e serviços.

Poderão participar da licitação quaisquer pessoas jurídicas, que atendam aos requisitos de participação e de habilitação expressos no edital. O representante da pessoa jurídica interessada deverá preencher o plano de negócios, apresentar demais documentações exigidas e indicar o lote de interesse.

 A apresentação para credenciamento dos licitantes será no dia 17/11/2022, a partir das 09h30min, no edifício Solar Barão do Suaçuí, situado na Rua Barão do Suassuí, nº 106, Bairro Boa Vista, Conselheiro Lafaiete/MG.

As áreas

São 7 lotes disponíveis, com áreas de até 60.121,00m² e nesta primeira fase inicial com previsão de gerar 100 empregos. O total do terreno do distrito chega perto de 600 mil m².
Para evitar equívocos de finalidade, a exemplo do Distrito Industrial, quando empreendedores desviaram a finalidade das áreas concedidas, a prefeitura exigirá condicionantes para a concessão das áreas, inclusive reversão do terreno caso não cumpra a finalidade e os prazos previstos nos contratos de estimular e promover a atividade industrial e exploração comercial. A prazo de concessão é de 20 anos renováveis para igual período.

Pelo Projeto, os empreendedores terão benefícios fiscais para a implantação das empresas como IPTU e ISSQN, desde que o negócio gere mais de 500 empregos diretos.

Vereadores voltam a criticar demora implantação do distrito industrial e citam perda de investimentos

O requerimento do Vereador Pedro Américo (PT), acerca da demora da Prefeitura de Lafaiete na abertura de concorrência pública para cessão de terrenos a instalação de novos empreendimentos no Distrito Industrial II, gerou um debate na Câmara. “São tantos empresários que precisam de uma área para instalar suas empresas e vemos agora Lafaiete com um terreno valioso e estratégico perdendo investimentos”, justificou o petista.

O Vereador André Menezes (PL) citou duas empresas que deixaram Lafaiete e se instalaram em São Brás do Suaçuí. “Posso citar duas que tentaram em vão conseguir uma área e depois desistiram e se instalaram em São Brás. Foram mais de 200 empregos perdidos no mínimo”. Sandro José (PROS) citou outras empresas que deixaram de investir por falta de áreas, como a Marluvas e uma fábrica de enxovais que geraria empregos para 400 costureiras. “É muito triste presenciar esta realidade. Estive na assinatura da doação do terreno do distrito industrial 2 para o município para alavancar nossa economia, mas ainda não aconteceu”,comentou Oswaldo Barbosa (PV). “A cidade está travada”, finalizou Erivelton Jayme (Patriotas).

Projeto

Em abril de 2022, por unanimidade, a Câmara aprovou o Projeto de Lei que autorizou a prefeitura a conceder direito real de uso de área industrial de mais de 73 mil m², divididos em 12 áreas de cerca de 1 mil m² nesta primeira fase inicial com previsão de gerar 100 empregos. O total do terreno do distrito chega perto de 600 mil m².
Para evitar equívocos de finalidade, a exemplo do Distrito Industrial, quando empreendedores desviaram a finalidade das áreas concedidas, a prefeitura exigirá condicionantes para a concessão das áreas, inclusive reversão do terreno caso não cumpra a finalidade e os prazos previstos nos contratos de estimular e promover a atividade industrial e exploração comercial.

A cessão dos terrenos será realizada através de licitação na modalidade de concorrência pública, cujos termos de projetos e condições serão definidos no Edital de Concorrência e no Contrato. A prazo de concessão é de 20 anos renováveis para igual período.

Pelo Projeto, os empreendedores terão benefícios fiscais para a implantação das empresas como IPTU e ISSQN, desde que o negócio gere mais de 500 empregos diretos.

Vereador Giuseppe Laporte faz cobranças sobre equipamentos do Hospital de Campanha, educação e Distrito Industrial

Foram lidos e discutidos na noite desta terça-feira (15), dois requerimentos de iniciativa do Vereador Giuseppe Laporte (MDB), que direcionam cobranças ao executivo Municipal nas áreas de saúde e de desenvolvimento econômico de Lafaiete (MG).

Segundo Giuseppe, a Secretaria Municipal deveria aproveitar os equipamentos do extinto Hospital de Campanha dando uma nova destinação para cuidar da saúde da população. “Todos os dias a gente recebe imagens e vídeos de como estão sendo tratados nossos pacientes na policlínica e estes equipamentos poderiam ser usados na unidade para prestar melhor serviço. Pedimos transparência já que a cidade recebeu para o enfrentamento da Covid-19 mais de R$ 44 milhões. Esperamos que estes equipamentos estejam protegidos evitando desperdício de recursos públicos”, justificou o Vereador.

Distrito Industrial II

Já em outro requerimento, Giuseppe Laporte cobrou sobre a destinação da área de 639 mil quadrados, localizada nas proximidades do distrito industrial de Lafaiete, devolvida pelo Estado de Minas Gerais ao Município quando foram iniciados trabalhos viabilizar as obras de infraestrutura para atração de novos empreendimentos.
Segundo o vereador, a Prefeitura deveria agilizar as cessões dos terrenos para geração de renda, empregos e no fomento da economia.

Educação

Na Palavra Franca, Giuseppe cobrou planejamento da secretaria de educação no retorno às aulas presenciais. Segundo ele, diversas escolas estão sem condições de infra estrutura para atender com conforto e qualidade os alunos. “Que parem de justificar o injustificável”, finalizou.

https://youtu.be/jXzK02LQgnM

Ciganos vão ganhar área para desocupar terreno no Distrito Industrial

Em data de 12 de abril do ano passado, os fiscais da Secretaria de Obras e Meio Ambiente, em companhia do responsável pelo Departamento de Patrimônio e da Polícia Militar, estive na Avenida Prefeito Orlando Baeta da Costa, no Bairro Paulo VI, em Lafaiete, notificando os ciganos ali residentes para desocupação da área de propriedade da municipalidade, local esse onde estará sendo instalado o Distrito Industrial II.

O Prefeito Mário Marcus (DEM), em gesto de dignidade, enviou a Câmara um projeto de lei que vai conceder o direito real de uso de sua titularidade para a Associação Municipal Cultural de Direitos e Defesa do Povo Cigano de Conselheiro Lafaiete, uma área parcial medindo 7 mil m², localizada na Avenida Geraldo Plaza, no Bairro Amaro Ribeiro.

A concessão se destina exclusivamente para viabilizar o assentamento fundiário da Comunidade Cigana no acampamento Bairro Paulo VI, instalada em área pública do Município nas imediações da Rua Conselheiro Lafaiete, no Distrito Industrial.

Pelo projeto, a Comunidade Cigana tem 3 meses, contados da aprovação desta Lei, para desocupar a área, sem qualquer direito a indenização por benfeitorias, sob pena de imediata reversão da concessão da área objeto de concessão, independente de notificação ou interpelação judicial.

A entidade tem um ano, após a aprovação da lei, para apresentar os projetos e documentos necessários para a análise e aprovação por parte do Município e demais órgãos competentes. Ao término do prazo previsto, a comunidade cigana terá o prazo de 1 ano para iniciar as obras, que deverão ser concluídas em igual prazo.

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Deputado Glaycon Franco cobra solução para o distrito industrial de Conselheiro Lafaiete

Os esforços para que Conselheiro Lafaiete se desenvolva, atraia mais indústrias e gere novas oportunidades de empregos perpassam, diretamente, pela manutenção do distrito industrial (D.I) já existente e a expansão de uma nova área.

Na última quinta-feira (19), em reunião realizada na sede da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), estiveram em pauta a regularização do acesso ao distrito e o término da obra de pavimentação do acesso.

O encontro, mediado pelo deputado estadual Glaycon Franco (PV-MG), contou com a participação dos secretários municipais de Conselheiro Lafaiete, Rafael Lana (Desenvolvimento Econômico) e Daniel Coelho (Obras e Planejamento), além dos representantes da Codemge: Humberto Peixoto (Diretor de Gestão e Ativos e Mercado) Dimas Álvares (Gerente de Engenharia).

Cabe à Prefeitura Municipal levantamento dos custos para que as obras de requalificação do acesso já existente sejam executadas. O diretor da Codemge colocou sua equipe à disposição do Executivo lafaietense no sentido de unir forças com o corpo técnico do órgão estadual e dar celeridade nas ações. “Queremos que Lafaiete tenha esses distritos industriais em operação para alavancar seu crescimento. Buscaremos, na Codemge, fazer com que a coisa caminhe, para que a iniciativa privada se instale, gere empregos. A localização do município é privilegiada e temos de explorar este potencial para fazer com que Minas continue avançando”, destacou Peixoto.

Já o deputado estadual Glaycon Franco, que tem trabalhado para que esse projeto se torne realidade, destacou que Lafaiete precisa ultrapassar estes obstáculos iniciais para que as articulações junto à iniciativa privada sejam realizadas e novas perspectivas sejam criadas para a economia da cidade. “A morosidade e a burocracia já fizeram com que nosso município perdesse, no passado, empresas que queriam investir e se instalar aqui, com geração de empregos diretos. Lafaiete não pode se tornar uma cidade-dormitório. Temos a nosso favor áreas como as dos distritos industriais, temos os três modais para escoamento e transporte de cargas (aéreo, ferroviário e de rodovias) e pessoas nas esferas pública e privada, obstinadas a fazer essa engenharia funcionar. Então, continuamos com nossos esforços e fomos muito bem recebidos pela diretoria da Codemge para que todos os entraves sejam solucionados”, pontuou o deputado.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Rafael Lana, reiterou o apoio fundamental do deputado Glaycon Franco na articulação junto ao Governo do Estado. “A gente sai dessa reunião satisfeito. O Glaycon tem sido um parceiro incansável da gente, principalmente em relação ao distrito industrial, que é uma área proveniente do esforço dele junto ao nosso prefeito, de reverter essa área para o município. Através dessa agenda a gente espera conseguir melhorias para o distrito já existente e pavimentar um caminho para consolidar o nosso novo distrito – que está em fase final de preparação para ser lançado. O deputado não tem medido esforços para poder colaborar com Lafaiete na atração de empresas, gerando desenvolvimento econômico, emprego e renda para nossa população”, concluiu.

Visita técnica

Outro encaminhamento da reunião é a realização de uma visita técnica do diretor da Codemge, que será agendada para os próximos dias. “Sei que existem algumas questões que merecem ser sanadas para que o município possa conduzir os trabalhos junto aos empresários, fiscalizando e acompanhando a instalação das empresas nos lotes dos distritos industriais. Etapas que devem ser conduzidas pela Prefeitura junto à Câmara Municipal para resolução de questões tributárias. Com a visita técnica, poderemos estreitar ainda mais este contato e checar in loco como está a situação da obra do acesso no momento e avaliar os danos causados para que a gente encontre o caminho mais prático na resolução do problema”, disse Peixoto.

Vereadores relatam fuga de investimentos pela demora na liberação de áreas no distrito industrial

Os vereadores defenderam transparência na cessão de áreas e exigiram reversão de terrenos

ociosos e mal aproveitados; André Menezes defendeu chamamento público para facilitar acesso

Rendeu uma longa discussão, os vereadores debateram a situação do distrito industrial de Lafaiete. Os debates acalourados foram provocados pelo requerimento do Vereador André Menezes (PP )em que solicitou informações sobre a relação das áreas cedidas e se as empresas beneficiadas encontram-se em situação regular no uso dos terrenos na promoção do desenvolvimento econômico. Em outro questionamento, ele solicitou a relação de áreas pertencentes a municipalidade e as que são de propriedade do Estado. “Têm diversas situações ao longo do nosso mandato que não conseguimos resolver ou avançar. Uma delas é sobre a situação do distrito industrial. Nosso pedido para esclarecer de uma vez por todas os critério usados para doação ou cessão dos terrenos. Eu, como diversos colegas, já recebemos reclamações ou mesmo pedidos de áreas para investimentos. Eu mesmo fui procurado por empresários querendo investir na cidade, mas não se avança. Então fica esta desilusão e nossa cidade precisando de investimentos, principalmente agora nesta crise”, observou.

Vereadores cobram transparência e reversão de terrenos do distrito / DIVULGAÇÃO

Ele defendeu que a prefeitura utilize o instrumento legal de chamamento público para doação das áreas. “Acredito que seria a forma mais democrática e transparente de repassar as áreas. Nossa cidade tem todas as características e atributos que potencializam a vinda de empresa. Falta um projeto de marketing e divulgação para a cidade atrair investimentos. Lafaiete é uma joia a ser lapidada”, considerou.
O Vereador Lúcio Barbosa (PSDB) citou que diversos empresários desistem de investir na cidade devido a lentidão em liberar uma área no distrito. “Eu mesmo tenho depoimentos de comerciantes que querem ampliar seus negócios, mas não conseguem um terreno. Eles vão para as outras onde recebem incentivo”, lamentou.
Carlos Nem (DC) afirmou que existem denúncias de mal aproveitamento de áreas e  cobrou reversão. O Vereador Alan Teixeira (DC) pediu que a secretaria municipal de desenvolvimento econômico crie um protocolo a seguir desde o pedido e os trâmites até a liberação do terreno. “Como os Doces São João em que o terreno foi provado, porém eles não usaram a área para ampliação da empresa, no distrito há diversas irregularidades. Na verdade, o Município que está errado em não tomar de volta estas glebas”, pontuou Pedro Américo (PT).
O Vereador Sandro José (PROS)que há 8 anos não uma política robusta de atração de investimentos. “Há 8 anos não fazemos nada nesta área. Avançamos quase nada no desenvolvimento econômico e desperdiçamos nosso potencial. Quando consegue um terreno, o investidor esbarra na burocracia da prefeitura, no jurídico, na fazenda e processo agarra. Tenho narrativas e conhecimento de perda de investimentos de um empresário de mais de R$ 20 milhões”, assinalou.
Darcy da Barreira (DC) encerrou as discussões citando que no final de 2012, Lafaiete perdeu um mega investimento na instalação de um shopping e uma fábrica de parafusos. “A gente tem a expectativa de que a instalação do distrito industrial 2 promova o desenvolvimento econômico. Muitas das vezes estamos a reboque de outras cidades da região, como Congonhas que concentra grandes empresas. Não podemos desperdiçar as chances de investimentos  que chegam a nossa cidade”, finalizou.

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AMALPA auxilia no Projeto do novo Distrito Industrial

AMALPA auxilia no Projeto do novo Distrito Industrial/Reprodução

A AMALPA – Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba, representada pelo Secretário Executivo Claudionei Nunes e pelo Engenheiro Marcus Tinoco, realizou uma visita na área do novo Distrito Industrial, da qual está auxiliando no projeto do mesmo.

Foi apresentado na CODEMIG – Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, os documentos necessários à elaboração do Projeto do Distrito Industrial II, que foi devolvido ao município pela Cohab, a visita teve como o objetivo conhecer a área e avaliar a viabilidade do projeto apresentado. Participaram também os membros do CODEC – Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico.

A conquista deste novo distrito industrial, com área de mais de 600.000 m² às margens da BR-040, é fruto recente da atuação do prefeito Mário Marcus com apoio do Deputado Estadual Glaycon Franco junto ao governo do estado. Com as ações, projeta-se a geração de diversos empregos e de receitas para o município, além do incremento da atratividade para a instalação de atividades produtivas ligadas à indústria, ao comércio e à prestação de serviços.

Governador salda dívida com Lafaiete e devolve área tomada pela COHAB

Governador Pimentel em meio ao deputado Glaycon Franco, o prefeito Mário Marcus e representantes de Lafaiete/Divulgação

O governador Fernando Pimentel assinou nesta quinta-feira (7/12), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, autorização para que a Companhia de Habitação de Minas Gerais (Cohab-MG) doe ao município de Conselheiro Lafaiete, no Território Vertentes, um terreno de 607 mil metros quadrados. A área será destinada à ampliação do distrito industrial e atração de novas empresas para região, dinamizando a economia local. Durante a cerimônia, Fernando Pimentel ressaltou a importância do ato para o município e região. “Nós estamos devolvendo a Lafaiete aquilo que nunca deveria ter sido tirado de lá. Agora não será só um distrito industrial, e sim uma área para desenvolvimento, levando empresas de logística e de prestação de serviços. Aquela é uma área importante para o estado, pois a localização geográfica de Lafaiete, do ponto de vista do desenvolvimento, beneficia toda a região dos Vertentes e transborda até a área metropolitana de Belo Horizonte”, destacou. O governador lembrou que o terreno foi alvo de uma disputa judicial no passado entre o Estado e prefeitura, e que a atual gestão se empenhou em regularizar a situação. “A situação do governo do Estado é dificílima. Nós constituímos um fundo imobiliário que vai começar a produzir resultados no ano que vem, com todos os terrenos disponíveis no Estado. E houve quem dissesse que este terreno de Lafaiete era valioso, e que deveríamos ficar com ele. Mas seria um erro. Não é assim que a gente vai fazer o ajuste fiscal e o equilíbrio das contas do governo. Não vai ser prejudicando as contas dos municípios, não vai ser prejudicando a prestação de serviços públicos, não vai ser tirando o direito do servidor. Isso nós não fazemos. Pode ser que essa seja a receita de Brasília. Essa é a receita lá de Brasília, não é a nossa aqui. Por isso nós não aderimos ao pacote chamado de recuperação fiscal do governo federal”, comentou.

O presidente da Cohab, Alessandro Marques, explicou que a doação era um desejo antigo do município que, a partir de agora, poderá dar ao local o destino que julgar melhor. “Foi feito um ato de doação deste terreno em 2011 e, quando entramos, verificamos que de forma inadvertida a Companhia de Habitação, logo no final do governo passado, entrou com um processo para cancelar essa doação. Fomos ao Judiciário, porque existia a tramitação de devolução dessa área, e trabalhamos um acordo com o prefeito, dando para lá a destinação correta para devolver a Conselheiro Lafaiete aquilo que a gente entende que não deveria ter sido tirado. Hoje, o prefeito pode trabalhar ali em todas as áreas de desenvolvimento”, afirmou.

Governador Pimentel devolve área que será destinada a instalação de empresas em Lafaiete/Divulgação

Para o prefeito de Conselheiro Lafaiete, Mario Marcus, a regularização da situação do terreno irá incentivar o aquecimento da economia local. “Neste momento econômico que vive o país, não muito diferente Conselheiro Lafaiete enfrenta o problema de desemprego. Quando num ato nobre como este em que a Cohab, através do Estado, nos entrega essa área para anexarmos ao nosso distrito industrial, vamos poder reunir as empresas que temos cadastradas e, ali naquele espaço, vamos poder instalar empresas, indústrias e o comércio para contribuir na redução do desemprego na cidade”, afirmou. Também acompanharam a cerimônia os secretários de Estado de Governo, Odair Cunha, e de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Miguel Corrêa, o deputado estadual Glaycon Franco, entre outras autoridades.

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