Quem não recebeu o Auxílio Brasil em novembro vai receber em dezembro?

Cerca de 14,5 milhões de famílias terão direito aos recursos neste mês. Veja o que diz o governo sobre a inclusão de novos beneficiários

O governo federal começou a liberar nesta sexta-feira, 10, os pagamentos de R$ 400 do Auxílio Brasil. Trata-se da segunda rodada do novo programa de transferência de renda, que teve início no mês de novembro. Dados do Ministério da Cidadania mostram que cerca de 14,5 milhões de famílias terão direito aos recursos em dezembro.

Mas e quem ficou de fora dos repasses do mês passado terá acesso à nova fase de pagamentos? A resposta é não. Isso porque, em suma, receberão o Auxílio Brasil em dezembro que fez parte da primeira rodada de pagamento. Segundo a pasta da Cidadania, a fase de inclusão de novos beneficiários ainda não começou.

Ou seja, mesmo quem cumpre com as condições de participação do programa ainda não será incluído nos pagamentos. Podem estar nesse grupo os órfãos do auxílio emergencial de baixa renda, por exemplo. É importante destacar que a entrada no Auxílio Brasil só será garantida mediante registro no Cadastro Único (CadÚnico).

Governo promete ampliar base de beneficiários do Auxílio Brasil

Quando anunciaram o Auxílio Brasil, membros do governo federal declararam que mais pessoas seriam incluídas no programa que substituiu o Bolsa Família.

Inicialmente, a previsão era ampliar a base de beneficiários já em novembro, porém a projeção foi alterada para dezembro. No entanto, com a chegada do último mês do ano, representantes do governo anunciaram que a inclusão de mais pessoas no programa acontecerá somente em janeiro de 2022.

A liberação vai depender da aprovação da PEC dos Precatórios, medida que abrirá espaço fiscal para também manter os pagamentos de R$ 400. Verba será de quase R$ 65 bilhões para o Auxílio Brasil em 2022.

FONTE EDITAL CONCURSOS

Quem não recebeu o Auxílio Brasil em novembro vai receber em dezembro?

Cerca de 14,5 milhões de famílias terão direito aos recursos neste mês. Veja o que diz o governo sobre a inclusão de novos beneficiários

O governo federal começou a liberar nesta sexta-feira, 10, os pagamentos de R$ 400 do Auxílio Brasil. Trata-se da segunda rodada do novo programa de transferência de renda, que teve início no mês de novembro. Dados do Ministério da Cidadania mostram que cerca de 14,5 milhões de famílias terão direito aos recursos em dezembro.

Mas e quem ficou de fora dos repasses do mês passado terá acesso à nova fase de pagamentos? A resposta é não. Isso porque, em suma, receberão o Auxílio Brasil em dezembro que fez parte da primeira rodada de pagamento. Segundo a pasta da Cidadania, a fase de inclusão de novos beneficiários ainda não começou.

Ou seja, mesmo quem cumpre com as condições de participação do programa ainda não será incluído nos pagamentos. Podem estar nesse grupo os órfãos do auxílio emergencial de baixa renda, por exemplo. É importante destacar que a entrada no Auxílio Brasil só será garantida mediante registro no Cadastro Único (CadÚnico).

Governo promete ampliar base de beneficiários do Auxílio Brasil

Quando anunciaram o Auxílio Brasil, membros do governo federal declararam que mais pessoas seriam incluídas no programa que substituiu o Bolsa Família.

Inicialmente, a previsão era ampliar a base de beneficiários já em novembro, porém a projeção foi alterada para dezembro. No entanto, com a chegada do último mês do ano, representantes do governo anunciaram que a inclusão de mais pessoas no programa acontecerá somente em janeiro de 2022.

A liberação vai depender da aprovação da PEC dos Precatórios, medida que abrirá espaço fiscal para também manter os pagamentos de R$ 400. Verba será de quase R$ 65 bilhões para o Auxílio Brasil em 2022.

FONTE EDITAL CONCURSOS

Auxílio Brasil: com revisões, famílias podem perder benefício

Os beneficiários do Auxílio Brasil passarão por revisões cadastrais que podem suspender ou cancelar o benefício. De acordo com as regras do programa, os beneficiários passarão pelas seguintes avaliações:

  • Averiguação cadastral: verificação periódica da consistência das informações registradas no Cadastro Único (CadÚnico), que avaliará se o beneficiário atende às condições para recebimento dos benefícios;
  • Revisão cadastral: verificação periódica das informações socioeconômicas das famílias beneficiárias com os dados constantes no CadÚnico, para avaliar a continuidade do recebimento dos benefícios;
  • Revisão de elegibilidade: verificação das informações utilizadas para manutenção do pagamento do benefício.

O Ministério da Cidadania realizará anualmente a revisão cadastral das famílias beneficiárias. Serão convocadas para essa reavaliação as famílias que estejam com o CadÚnico com mais de dois anos sem atualização. No entanto, não será incluída na listagem da revisão cadastral a família beneficiária que tenha sido convocada para averiguação cadastral de suas informações.

Será realizada ainda a qualificação cadastral de famílias beneficiárias. Nesse caso, a convocação das famílias será feita a partir das informações da averiguação cadastral que mostram inconsistências em relação ao que consta no CadÚnico.

Também será feita a revisão de elegibilidade de famílias beneficiárias, que é a verificação das informações utilizadas para manutenção do pagamento do benefício. Nesse caso, o procedimento será realizado a partir da verificação mensal das informações do Cadastro Único, como composição familiar e renda, ou se forem encontradas inconsistências nos dados, como consequência da averiguação cadastral.

Fonte: G1

Auxílio Brasil libera extra de R$ 100 para mais de 3 mil famílias em dezembro

Novo programa de transferência de renda do governo federal oferece valor extra para estudantes que se destacam na ciência

Os pagamentos do Auxílio Brasil parecem estar ocorrendo de acordo com o esperado pelo governo federal neste mês de novembro. Em dezembro, cerca de três mil estudantes que se destacarem nas áreas das ciências deverão receber a Bolsa de Iniciação Científica Júnior.

A iniciativa integra o novo programa e é voltada para incentivar crianças e adolescentes que se dedicam ao estudos. O valor total da bolsa será de R$ 1.200, dividida em 12 parcelas de R$ 100, pagas a partir do próximo mês.

A família do estudante também terá direito a uma cota única anual no valor de R$ 1.000. Os pagamentos serão feitos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com recursos do Ministério da Cidadania.

Quem terá direto

A Bolsa de Iniciação Científica Júnior foi criada para famílias inscritas no Auxílio Brasil que tenham em sua composição estudantes da educação básica. Para receber, o aluno deve ficar entre a 1ª e a 3ª posição em competições acadêmicas e científicas nacionais.

A pasta da Cidadania ainda não informou como será realizado o depósito do dinheiro, nem como fará a divulgação das listas de contemplados. No entanto, as competições científicas que devem entrar no programa são as seguintes:

  • Olimpíada Brasileira de Matemática – OBM
  • Olimpíada de Matemática dos Institutos Federais – OMIF
  • Olimpíada Brasileira de Informática 2021 – OBI
  • Programa Nacional Olimpíadas de Química – OBQ
  • IX Olimpíada Brasileira de Neurociências – OBN
  • IV Olimpíada Brasileira de Cartografia: Ciência e Arte – OBRAC
  • XVII Olimpíada Brasileira de Biologia – OBB
  • Olimpíada Brasileira de Soluções Sustentáveis para Água e Energia – OBSSAE
  • 3ª Olimpíada Científica Nacional sobre Oceanos e Ambientes Polares and 3rd Hackathon for new technologies for Marine and Polar research
  • Olimpíada Brasileira de Robótica 2021 – OBR
  • 5ª Olimpíada Nacional de Aplicativos – ONDA
  • IPhCO – Olimpíada Internacional de Física e Cultura – FASE NACIONAL
  • 24ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica OBA
  • 10ª Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas – OBFEP
  • 11ª Olimpíada Brasileira de Agropecuária – OBAP

FONTE CAPITALIST

Projeto defende venda do gás de cozinha por R$ 49 para famílias de baixa renda; veja

Confira as informações sobre o projeto

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou proposta que fixa em R$ 49 o preço do botijão de gás de cozinha para as famílias de baixa renda, enquanto perdurar o estado de emergência em saúde pública decorrente da pandemia de Covid-19.

A saber, o valor será válido para a compra de um botijão de 13 quilos por mês por famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

Projeto defende venda do gás de cozinha por R$ 49 para famílias de baixa renda; veja
Projeto defende venda do gás de cozinha por R$ 49 para famílias de baixa renda – Foto: Agência Brasil

Gás de cozinha para famílias de baixa renda

De acordo com o texto, a recusa do revendedor em fornecer o botijão nas condições previstas na medida constituirá infração da ordem econômica, nos termos da Lei 12.529/11.

O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) ao Projeto de Lei 1250/20, da deputada Aline Gurgel (Republicanos-AP), e apensados (PLs 1341/20, 1482/20, 1753/20, 1809/20, 1628/20, 1922/20, 2144/20 e 1230/21).

Carmem Zanotto destaca que o gás de cozinha sofreu um aumento de preços de 9,24% no ano de 2020, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o que representa mais do que o dobro da inflação total medida para esse período.

“É injustificável que um produto essencial para garantir o direito à alimentação de nossa população sofra um aumento de preços tão expressivo, justamente em meio a uma crise financeira sem precedentes, que atingiu de forma mais intensa as famílias de baixa renda”, disse.

Ainda mais, ela modificou a proposta original para estabelecer que o preço tabelado seja acessível somente à população de baixa renda e limitado a um botijão por mês e por família.

Tramitação

O texto ainda segue o fluxo de aprovação e agora, a proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Sobe para 19 o número de corpos identificados após operação em Varginha

Os corpos se encontram no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte, e dezesseis já foram entregues aos familiares

Subiu para 19 o número de identificados pela Polícia Civil na ocorrência contra o “novo cangaço” no Sul de Minas Gerais, no último domingo (31), que terminou com 26 mortos. A Polícia Militar informou que os mortos pretendiam cometer grandes assaltos a bancos na região.

“Os exames datiloscópicos (impressão digital) foram realizados pelo Instituto de Identificação da PCMG (13 laudos) e pela Polícia Federal (sete) – havendo a emissão de parecer técnico das duas instituições. Os corpos se encontram no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte, e dezesseis já foram entregues aos familiares”, informou a Polícia Civil.

Segue lista de identificados: 

Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG) – liberado;
Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO) – liberado;
Eduardo Pereira Alves, 42 anos, Brasília (DF) – liberado;
Evando José Pimenta Junior, 37 anos, Uberlândia (MG)- liberado; 
Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO) – liberado;
Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG) – liberado;
Giuliano Silva Lopes, 32 anos, Uberlândia (MG) – liberado;
Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG) – liberado;
Isaque Xavier Ribeiro, 37 anos, Gama (DF);
Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG) – liberado;
José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA) – liberado;
José Rodrigo Dama Alves, 33 anos, Uberlândia (MG) – liberado;
Julio Cesar de Lira, 36 anos, Santos (SP) – liberado;
Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM) – liberado;
Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG) – liberado;
Ricardo Gomes de Freitas, 34 anos, Uberlândia (MG) – liberado;
Romerito Araujo Martins, 35 anos, Goiânia (GO);
Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG) – liberado;
Zaqueu Xavier Ribeiro, 40 anos, Goiânia (GO).

FONTE O TEMPO

Senado aprova auxílio gás para famílias carentes

O projeto de lei (PL) prevê que cada família receba bimestralmente o equivalente a 40% do preço do botijão de gás

O Senado aprovou hoje (19) a criação do Programa Gás para os Brasileiros, o chamado auxílio gás. O programa vai auxiliar famílias de baixa renda na compra do gás de cozinha. O projeto de lei (PL) prevê que cada família receba bimestralmente o equivalente a 40% do preço do botijão de gás. O projeto retorna à Câmara.

De acordo com o PL aprovado, serão beneficiadas famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário-mínimo, ou que morem na mesma casa de beneficiário do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

O programa será financiado com recursos dos royalties pertencentes à União na produção de petróleo e gás natural sob o regime de partilha de produção, de parte da venda do excedente em óleo da União e bônus de assinatura nas licitações de áreas para a exploração de petróleo e de gás natural. Além disso, serão utilizados outros recursos que venham a ser previstos no Orçamento Geral da União e dividendos da Petrobras pagos ao Tesouro Nacional.

Entre as justificativas do autor do projeto, senador Eduardo Braga (MDB-AM), está o aumento do preço do gás de cozinha nos últimos meses o que tem feito com que famílias optem pelo o uso de lenha, carvão e, até mesmo, etanol para o preparo dos alimentos o que provocou o aumento de doenças pulmonares e acidentes com queimaduras.

Para ele, o projeto traz “justiça social”, devolvendo à população parte do lucro da Petrobras obtido no mercado. “Estamos fazendo uma justiça social quando estabelecemos fontes de financiamento que não são fiscais. A fonte de financiamento diz respeito aos dividendos que a União recebe pelas suas ações da Petrobras, pelo lucro que a União obtém. Estamos pegando o lucro das ações da Petrobras e devolvendo pro povo humilde.”

Na avaliação do relator do projeto no Senado, Marcelo Castro (MDB-PI), a mais recente política de preços da Petrobras, adotada na gestão do presidente Michel Temer, com a estatal sob comando de Pedro Parente, pavimentou a crise dos combustíveis vivida hoje.

“A primeira providência que ele [Parente] tomou foi eliminar os subsídios, deixar de controlar os preços da Petrobras e atrelou os preços dos combustíveis ao mercado internacional, ao preço em dólar do barril de petróleo. Então, eliminando o subsídio dos combustíveis, evidentemente, eliminou o subsídio do GLP, do gás de cozinha”, disse o senador.

“Com a política que foi feita, nós sabemos das consequências, da greve dos caminhoneiros. Mas o fato é que, à medida em que o petróleo aumenta de preço, imediatamente, de 15 em 15 dias, aumenta de preço aqui no Brasil. Se o dólar se valoriza e o nosso real se desvaloriza, aumenta de preço também. E isso levou ao que nós estamos vivendo hoje: uma gasolina de R$ 7 o litro e o GLP de R$ 100, R$ 120, R$ 130”, acrescentou.

O PL retorna para nova apreciação dos deputados porque Castro alterou a forma de financiamento do programa. O texto que saiu da Câmara previa o uso de recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), imposto sobre a importação e a comercialização de gasolina. Mas o relator entendeu que o aumento de tributos provocaria “um indesejável impacto inflacionário”.

FONTE MAIS MINAS

Inflação em setembro foi maior para as famílias de renda mais baixa

Akemi Nitahara, Agência Brasil – O Indicador de Inflação por Faixa de Renda acelerou para todas as faixas no mês de setembro, mas revelou uma inflação mais acentuada para as famílias de renda muito baixa, com índice de 1,3%, enquanto o grupo de renda alta ficou em 1,09%. Os dados foram divulgados hoje (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A inflação para o segmento de renda baixa foi de 1,2% no mês, para a renda média baixa, 1,21%, e para o segmento de renda média alta foi de 1,04%.

Segundo o instituto, o grupo habitação exerceu a maior pressão inflacionária para as famílias dos três segmentos de renda mais baixa. Para as famílias de renda muito baixa, pesaram os reajustes de 6,5% das tarifas de energia elétrica, de 3,9% do gás de botijão e de 1,1% dos artigos de limpeza. Já os alimentos em domicílio foram puxados especialmente pelas frutas (5,4%), aves e ovos (4%) e leites e derivados (1,6%).

As três faixas de renda mais alta repetiram o impacto sofrido em agosto, com peso maior no grupo de transportes, influenciada pelos reajustes de 2,3% da gasolina, de 28,2% das passagens aéreas e de 9,2% dos transportes por aplicativo.

No acumulado de 12 meses, a inflação para o grupo de renda muito está em 10,98%; a renda baixa acumula 10,72%; a renda média baixa está em 10,64%; a média tem alta de 10,09%; o grupo de renda média alta tem inflação em 12 meses de 9,32% e o grupo de renda alta teve inflação de 8,91%.

O Ipea aponta que para as famílias de renda muito baixa pesaram no acumulado do ano o aumento nos preços dos alimentos no domicílio, como carnes (24,9%), aves e ovos (26,3%) e leite e derivados (9%), além dos reajustes de 28,8% da energia e de 34,7% do gás de botijão.

Para as famílias com maiores rendimentos, a inflação acumulada sofreu impacto das variações de 42% dos combustíveis, de 56,8% das passagens aéreas, de 14,1% dos transportes por aplicativo e de 11,5% dos aparelhos eletroeletrônicos.

FONTE BRASIL 247

Fome atinge mais de 24 milhões de brasileiros

Um levantamento recente feito pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), apontou que a fome no Brasil já atinge 24,5 milhões de brasileiros. Este é o número de cidadãos que passam 24 horas ou mais sem se alimentar, nem mesmo ter a certeza de que conseguirão comer alguma coisa no dia seguinte. 

Enquanto isso, outros 74 milhões estão inseguros se também irão enfrentar essa mesma situação. A pesquisa se refere a dezembro de 2020, época em que mais de 55% dos brasileiros já sofriam com algum tipo de insegurança alimentar, seja ela leve, moderada ou grave. Os dados foram obtidos mediante a amostra de 1.662 domicílios urbanos e 518 rurais, lembrando que este tipo de levantamento costuma ser feito a cada quatro anos. 

Neste levantamento foi possível observar que nas regiões onde há uma maior concentração da população em situação de vulnerabilidade social, no Norte e Nordeste do país, a fome no patamar de insegurança grave atinge entre 18% e 14% dos domicílios, respectivamente. Enquanto isso, a média nacional é de 9%.

Enquanto isso, na região Centro-Oeste, popularmente conhecida como o “celeiro do Brasil”, abriga um terço das famílias que sofrem com o grau moderado de fome. De acordo com o coordenador da Rede Penssan, Renato Maluf, a pesquisa será feita novamente este ano, desta vez, pesquisando a situação em sete mil municípios brasileiros. “Antes mesmo da pesquisa, esperávamos o agravamento do quadro. Mas não que fosse tão profundo”, declarou. 

A principal razão para este acontecimento é o alto índice da taxa inflacionária. A pesquisa foi capaz de mostrar que 64% dos alimentos que normalmente são consumidos pelos brasileiros passaram por um reajuste abusivo no preço. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve um aumento de 1,16% em setembro deste ano, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Este é o patamar mais alto que a inflação já atingiu desde o Plano Real, lançado no ano de 1994, responsável por extinguir a superinflação. Porém, ao observar o acumulado de 12 meses, a inflação já chegou a 10,25%. Mesmo diante de toda a precariedade, foi possível encontrar uma maneira de driblar a fome. Trata-se do aumento no consumo de alimentos hiperprocessados e de baixo teor nutricional. 

Esta foi a maneira encontrada por milhares de brasileiros para não ficar à míngua. De acordo com o Instituto Datafolha, este tipo de consumo aumentou de 9% para 16% entre adultos na faixa etária de 24 a 55 anos de idade. A insegurança alimentar estava em queda no Brasil desde 2004, mas voltou a crescer 10 anos mais tarde. Para a Fundação Getúlio Vargas (FGV) Social, desde 2014, o real rendimento domiciliar per capita do trabalho caiu de R$ 249 para R$ 172, na média da metade da população em situação de pobreza. A inflação acumulada de 2014, até hoje, beira 50%.

Por essa entre outras razões, os parlamentares tentam estabelecer medidas de combate ao agravamento da fome no Brasil. Um conjunto entre especialistas e parlamentares ressalta que 59,3% dos brasileiros, o equivalente a 125,6 milhões de pessoas, não consumiram uma quantidade adequada e de qualidade de comida desde o início da pandemia da Covid-19

Os dados foram apresentados na pesquisa “Efeitos da pandemia na alimentação e na situação da segurança alimentar no Brasil”, realizada pela Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade de Brasília.

No Plenário, o deputado Roberto de Lucena (Pode-SP), bem como o presidente da Casa, o deputado Arthur Lira (PP-AL), reconheceram que a fome no Brasil atingiu os mesmos índices registrados pelo IBGE no ano de 2004. O parlamentar fez questão de ressaltar que este problema não está relacionado à falta de alimentos, tendo em vista que o ramo de agronegócio e de agricultura familiar no Brasil crescem cada vez mais. 

O problema tem relação com a desigualdade social e econômica do país, junto à queda na promoção de vagas de emprego combinado ao aumento da inflação. A taxa inflacionária tem provocado aumentos absurdos nos alimentos, gás de cozinha, combustível e conta de luz. 

FONTE BRASIL 123

Câmara aprova auxílio Gás Social para famílias de baixa renda

Projeto prevê subsídio de até 50% no valor médio do gás. O texto ainda precisa passar pelo Senado Federal

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (29/9), um projeto de lei que cria o auxílio Gás Social para famílias de baixa renda. O programa pretende subsidiar o preço do gás de cozinha que, com os reajustes da Petrobras, já passa de R$ 100 em vários locais do país.

O projeto é de autoria do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) e prevê que o valor do benefício seja fixado semestralmente, levando em conta a metade da média do preço nacional de referência dos botijões de 13kg – que atualmente é de cerca de R$ 98,70, em média, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Os critérios para escolher as famílias que receberão o benefício ainda não foram definidos. Se a proposta também for aprovada no Senado, o Executivo terá 60 dias para definir a periodicidade e forma de pagamento do Gás Social.

(crédito: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

Segundo o texto aprovado, terão preferência as mulheres vítimas de violência doméstica beneficiadas por medidas protetivas de urgência. As famílias que fazem parte do Cadastro Único (CadÚnico) para recebimento de benefícios sociais do governo federal também serão incluídas, assim como as famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

O programa deverá ser custeado com royalties e participação especial na exploração de petróleo e gás natural e por uma alíquota específica da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis).

Para o relator do projeto, deputado Christino Áureo (PP-RJ), o acesso de famílias de baixa renda ao gás de cozinha nos preços praticados hoje é “praticamente impossível”. “É notório que a necessidade de isolamento social para conter o avanço da covid-19 aumentou o desemprego e agravou ainda mais a fome em nosso país”, afirmou no relatório.

A aprovação do texto ocorre no mesmo dia em que a Petrobras anunciou um programa de R$ 300 milhões para ajudar famílias carentes a comprarem insumos essenciais, incluindo o gás de cozinha.

FONTE CORREIO BRASILIENSE

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