28 de abril de 2024 06:48

Revisão do FGTS pode pagar entre R$ 14 mil a R$ 66 mil aos trabalhadores

O valor exato a receber deve ser analisado individualmente, mas deve-se atentar ao período de tempo trabalhado

Os trabalhadores que estão em busca de um rendimento extra podem contar com a revisão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que pode render mais de R$ 300 bilhões no acumulado a todos os trabalhadores que tiveram saldo nas contas do Fundo de Garantia de 1999 aos dias de hoje.

O total de R$ 300 bilhões é referente a perda que os trabalhadores tiveram ao longo dos anos com um índice de correção do FGTS abaixo da inflação, que ao longo dos tempos somou-se a uma grande defasagem do saldo do Fundo de Garantia dos trabalhadores.

Valores a receber

Segundo a plataforma LOIT FGTS, ferramenta utilizada para realizar o cálculo do lucro do FGTS, a ação de revisão do Fundo de Garantia pode render em média R$ 14 mil aos trabalhadores que exerceram atividade de carteira assinada após o ano de 1999.

Quem julgará o tema da revisão será o próprio Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, em decorrência da pandemia da covid-19, que acabou impactando drasticamente a economia do país, o Supremo acabou adiando o julgamento que aguarda agora  nova definição.

A quantia exata ao qual cada trabalhador tem para receber, dependerá do tempo de trabalho, do salário, bem como do período em que o saldo ficou depositado nas contas do FGTS, assim o valor que cada um tem para receber varia de caso para caso.

Atualmente existem revisões que chegam a mais de R$ 66 mil, que equivale a 60 salários mínimos de 2021, teto este definido para ações no Juizado Especial Federal.

Em média, o trabalhador que teve 10 anos de atividade em carteira assinada após 1999 e recebia um salário mínimo por mês, o valor da correção pode chegar aos R$ 6 mil. Contudo, segundo Antônio Maia, o responsável pela plataforma LOIT FGTS, é necessário se atentar ao período de tempo trabalhado.

A atenção ao período trabalho deve ser dada, pois, para aqueles trabalhadores que ficaram longos períodos de tempo desempregados ou sem registro em carteira, houveram-se menos contribuições e consequentemente o valor da revisão pode ser bem abaixo do esperado.

FONTE JORNAL CONTÁBIL

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