Dificilmente você receberá o teto do INSS e vai precisar complementar o benefício se não quiser passar perrengue na aposentadoria; entenda
Os novos dados do Censo 2022, estudo para levantar informações sobre a população do país e sua condição de vida, foram divulgados na última sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). E um dado tem tudo a ver com a sua aposentadoria…
Isso porque um dos destaques do Censo foi o rápido envelhecimento dos brasileiros. Segundo o estudo, a idade mediana do brasileiro passou de 29 anos, em 2010, para 35 anos em 2022.
Na prática, isso significa que metade do país têm até 35 anos, e a outra metade é mais velha do que isso. Além disso, são cerca de 55 idosos para cada 100 jovens.
Com isso, a tendência é que haja cada vez menos jovens e cada vez mais idosos – transição que aumenta os desafios para a economia brasileira. Principalmente quando falamos de aposentadoria.
Afinal, a contribuição do trabalhador não é usada para financiar a própria aposentadoria no futuro, mas sim a de quem é aposentado agora. Por isso, o sistema previdenciário pode não sustentar o rápido envelhecimento da população.
De acordo com estimativas da Secretaria do Regime Geral de Previdência do Ministério da Previdência Social, o déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve mais do que dobrar até 2060, e quadruplicar até 2100:
E se engana quem pensa que esse é um problema de agora. Na verdade, o “rombo previdenciário” é algo que está no radar desde 1990.
Nestes últimos 30 anos, as despesas previdenciárias vêm superando as receitas de tal forma que estão causando um grande problema nas contas públicas, além de estar colocando em risco o desenvolvimento do país.
Em 2023, estima-se que o rombo previdenciário ficará em R$ 141,4 bilhões, o mesmo que 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.
Assim, caso o sistema de previdência social não seja revisto, é provável que, em breve, não haja mais recursos no Orçamento Federal para realizar investimentos públicos.
E pior do que isso, é possível que não haja dinheiro para honrar os pagamentos de aposentadorias e pensões.
Portanto, se hoje você está contando que poderá se aposentar com tranquilidade só contando com o benefício do INSS, é melhor começar a repensar essa ideia…
Mais do que isso, você precisa de um Plano B. Uma maneira de não ter que depender só desse benefício para poder ter uma aposentadoria tranquila.
Se garantir o seu bem-estar na melhor idade faz sentido pra você, sugiro que continue a leitura. A seguir, vou te explicar como é possível ter uma fonte de renda consistente para não depender do INSS.
INSS: por que Isso Nunca Será Suficiente – e um Plano B para se aposentar bem
Imagine que, mesmo com o rombo previdenciário que descrevi acima, você pudesse garantir o benefício do INSS e se aposentar com o teto do programa, que é de R$ 7.507,49 hoje. Você conseguiria viver bem com um salário como esse?
Sabemos que R$ 7 mil são um bom dinheiro e que muitas famílias sequer verão uma quantia assim na vida. Por outro lado, não podemos deixar de pensar que R$ 7 mil podem não ser o bastante para manter um bom padrão de vida.
Com os juros nos patamares atuais, a verdade é que esse “salário” já não parece ser suficiente para arcar com os custos de manter uma casa, colocar comida na mesa, pagar um plano de saúde “salgado” para idosos e ainda ter dinheiro sobrando para aproveitar a melhor idade.
Afinal, ao chegar na aposentadoria, você não quer ter que contar “migalhas”, concorda?
E receber o teto do INSS ficou ainda mais difícil após a Reforma da Previdência, que foi aprovada em 2019.
As regras da previdência são complexas e as situações variam caso a caso. Mas veja uma simulação que resume a situação de boa parte das pessoas na regra atual:
Pela regra atual, João, de 45 anos, vai contribuir pelo teto por 20 anos até se aposentar por idade, aos 65 anos.
Sendo assim, o benefício dele será de 60% do teto: R$ 4.504,33 por mês, nos valores de hoje. Muitas famílias ganham menos que isso no Brasil, é verdade. Mas essa ainda não é uma renda para viver “tranquilo”…
Para se aposentar com o teto, João precisaria contribuir por 40 anos com o INSS, o dobro do tempo mínimo de contribuição para homens.
E, se em algum momento da vida ele contribuir sobre um salário menor (o que é normal no início da carreira), ele não ganhará o teto da aposentadoria.
Isso porque o valor do benefício, após a Reforma da Previdência, depende da média de todas as contribuições.
Antes de 2019, o benefício era calculado considerando só 80% dos salários recebidos. E como eram considerados os 80% maiores, isso puxava para cima o valor do benefício dos aposentados.
Eu poderia trazer outros exemplos, a conta pode mudar, mas a conclusão ainda será a mesma: a sua chance de ganhar o teto da previdência social piorou depois de 2019.
E, como eu te expliquei lá no começo, a tendência é ficar ainda pior nos próximos anos, dado que enfrentamos um envelhecimento da população e aperto nas contas públicas. Além disso, quantas vezes essa regra não pode mudar para quem está diante de se aposentar?
Logo, você não pode depender só do INSS para se aposentar. A não ser que você queira passar “perrengue” justamente na fase onde deveria ter descanso e sossego.
Se você quer chegar na “melhor idade” sem se preocupar se o dinheiro será suficiente para passar o mês, precisa fazer mais do que só contribuir para a previdência social.
Embora a contribuição com o INSS seja obrigatória para boa parte dos brasileiros (assalariados e autônomos são obrigados por lei a contribuir), ela não é exclusiva.
Existem maneiras de garantir sua aposentadoria sem depender só do benefício do governo.
Como não depender só da previdência social?
Já que não dá para contar só com a previdência social, o jeito é encontrar maneiras de poder receber mais. E uma das formas de fazer isso é com investimentos que geram renda passiva.
Você sabia que é possível construir uma fonte de renda passiva, que pode “pingar” na sua conta pelo menos uma vez por mês, através de investimentos?
Ações, fundos imobiliários, títulos do Tesouro e até mesmo criptomoedas podem te dar uma renda passiva consistente, que será um “a mais” da sua previdência social, para que você possa desfrutar quando decidir se aposentar.
O motivo é que as classes de ativos citadas acima pagam os investidores com certa regularidade. E se você souber escolher os ativos certos, pode ter dinheiro “pingando” na conta todo mês.
Isso é possível por meio dos fundos imobiliários, por exemplo. A grande maioria dos FIIs paga proventos mensais aos cotistas, que costumam representar pelo menos 95% do resultado líquido de aluguéis dos imóveis ou ativos que compõem a carteira do FII.
A geração de renda passiva também pode vir por meio das ações. Elas também fazem pagamentos de dividendos recorrentes aos investidores, que podem ser mensal, trimestral, quadrimestral, semestral ou anual. Mas as ações “queridinhas” para receber dividendos hoje pagam mensalmente.
Mas essas são apenas algumas das maneiras de fazer renda passiva investindo. Além delas, existem muitas outras. É por isso que você precisa se informar e começar a construir a sua fonte de renda passiva o quanto antes.
Para isso, há alguém que pode te ajudar. Felipe Miranda, fundador e estrategista-chefe do Grupo Empiricus, está lançando um treinamento sobre construção de renda passiva agora.
As primeiras aulas deste treinamento irão ao ar nos dias 8 e 13 de novembro, às 8h. A proposta é ensinar como criar a sua primeira fonte de renda passiva saindo do zero.
Ou seja, você nem precisa ter muito conhecimento sobre investimentos. Na verdade, você não precisa ter nenhum. Neste primeiro momento, o que você precisa ter é determinação e vontade de fazer acontecer. O resto ficará por conta de Miranda.
Projeto Renda: saiba como construir a sua primeira fonte de renda passiva saindo do zero
O Projeto Renda, como está sendo chamado o treinamento que será ministrado por Felipe Miranda, tem como objetivo ensinar desde as maneiras mais simples até as mais avançadas de construir renda passiva.
Participando deste treinamento, você vai aprender a investir em:
- Ações;
- Renda fixa;
- Fundos imobiliários;
- Ativos internacionais;
- Previdência privada;
- Small Caps;
- Criptomoedas;
- E muito mais.
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