Segundo a PCMG, o crime foi denunciado em fevereiro de 2023 pela mãe da vítima, que flagrou o crime. “Trata-se de um caso gravíssimo que, segundo consta nos autos, a mãe acordou de madrugada e ao passar pelo corredor da casa o autor cometendo o crime”, relata a delegada Larissa Mayerhofer. Com a denúncia, foi instaurado o inquérito policial e iniciada a investigação pela equipe da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).
Segundo a delegada, com medo, diante da periculosidade do suspeito, a mulher fingiu passar mal e, na manhã seguinte, acionou a polícia. “Na ocasião, ela [a mãe da vítima] fez que se sentiu mal, perplexa com a situação, e, já sabendo que o homem é um indivíduo perigoso, ficou com medo e esperou o dia amanhecer, levou a filha ao hospital para ser medicada e acionou a polícia”, detalhou.
Segundo a PCMG, na época da denúncia, em fevereiro de 2023, o suspeito foi preso em flagrante e tentou corromper os policiais. “Durante a abordagem, ele ofereceu uma arma de fogo em troca da liberdade”, destaca Mayerhofer. Ainda, de acordo com a delegada, o homem ficou preso até o mês de maio. “Ele ganhou a liberdade, tendo em vista que no curso do processo a mãe e a vítima, ouvidas em juízo, desdisseram as declarações iniciais”, frisa.
Ainda conforme a PCMG, considerando a extensa ficha criminal do investigado, envolvido em tráfico de drogas e arma de fogo, e que as vítimas estavam sendo coagidas, foi possível representar pela prisão preventiva. O mandado foi concedido pela Justiça e cumprido pela equipe da Depca com o apoio dos policiais civis lotados em Itaúna.
“Após inúmeras tentativas e todo trabalho de inteligência, recebemos a notícia de que o homem estava escondido em um hotel de Itaúna e imediatamente as equipes se deslocaram e cumpriram o mandado de prisão dele”, conclui a delegada.