Suspeito, de 32 anos, foi preso no bairro Salgado Filho pelos crimes de maus-tratos, violência psicológica contra a mulher e dirigir sob efeito de droga
O pai de uma menina de apenas 9 meses foi preso após raptar a criança no momento em que a mãe estaria no banheiro, no bairro Salgado Filho, na região Oeste de Belo Horizonte. O suspeito, de 32 anos, responderá por maus-tratos, violência psicológica contra a mulher e direção de veículo sob efeito de drogas. O caso foi registrado no último sábado (25 de maio), mas só foi divulgado agora pela Polícia Civil.
Segundo a instituição policial, a mulher, que não teve a idade divulgada, procurou a delegacia no sábado e comunicou que o ex-companheiro teria pegado a filha do casal sem a sua autorização e que estaria transportando a criança em um carro estando sob efeito de substância psicoativa.
“A vítima chegou na delegacia e reportou o desaparecimento da filha desde a noite do dia anterior, afirmando que a criança com apenas meses de idade precisava ser amamentada”, detalha a delegada Marina Prado, responsável pela prisão.
Para conseguir pegar a filha, o homem teria vigiado a mulher entre 19h e 22h, tendo se aproveitado do momento em que ela foi ao banheiro para invadir a casa e sequestrar a bebê. Nesse intervalo, segundo a denúncia da mulher, o homem teria feito uso de maconha antes de pegar o carro e ficar rodando por horas com a criança.
“Imediatamente iniciamos as diligências investigativas com o fim de apurar o paradeiro da menor. Após deslocamento da equipe policial, o suspeito foi localizado e concordou em entregar a criança espontaneamente aos cuidados da genitora”, completa a policial.
Histórico de agressividade
Ainda de acordo com a Polícia Civil, em seu relato, a mãe da criança disse que se relacionou com o suspeito por quatro anos e, ao longo deste período, ele sempre teria sido “muito agressivo”. Porém, ela nunca teria o denunciado por se sentir ameaçada por ele caso fizesse.
A mulher afirmou ainda que o homem faz uso de drogas e que eles estão separados há 2 meses. Após o registro, ela entrou com um pedido de medida protetiva de urgência.
“Foi solicitada a conversão do flagrante pela prisão preventiva diante da periculosidade concreta do caso e do envolvido, tendo em vista que ele já foi condenado pela prática de homicídio”, conclui a delegada Marina.
FONTE O TEMPO