Tese de candidatura da terra gera polêmica e divergências entre os vereadores de Lafaiete

A proximidade das eleições esquenta as discussões na Câmara de Lafaiete (MG0. Pela segunda vez, o Líder do Governo, o Vereador João Paulo Pé Quente usou a Tribuna para defender a “candidatura de terra” como também elogiar o Movimento Voto Ético (PROVE), formado por lideranças locais para fortalecer a representação política nas instâncias decisórias de poder. “Um deputado federal tem muitos recursos a distribuir, algo em torno de R$36 milhões ao ano. Nós precisamos de representação. Muitos candidatos de fora ajudam sim Lafaiete, mas não queremos migalhas. Não precisamos disso, ao contrário, precisamos de relevância”, pontuou. “São profissionais, empresários que querem o bem de nossa cidade. “Chega de nossa cidade ser chamada de dormitório”, disparou Pé Quente.
O Vereador André Menezes (PL) e Renato Pelé (Podemos) também defenderam maior representatividade de Lafaiete.

Outra posição

Vereador Erivelton Jayme (Patriotas)/ REPRODUÇÃO

“O que gente acredita é que a cidade precisa de força política e acho que o PROVE deveria atuar não somente 3 ou 4 meses antes das eleições. Deveria ser permanente assim como também nas eleições municipais”, discorreu Vado Silva (DC).
Em suas redes sociais, o Vereador Erivelton Jayme (Patriotas) desconstruiu a tese de candidatura da terra. “Eu não acredito que a população esquece e agora apareceu um tanto de candidatos. A nova política apareceu. Não feche as portas para os candidatos. Ai se não fossem os candidatos de fora que trazem recursos para nossa cidade. Não sei o que seria de Lafaiete eles pois deixam muito mais verbas. Vamos destravar nossa cidade”, argumentou.

Vereadores discutem soluções para a clínica de hemodiálise e propõem rateio de custos

Repercutiu na Câmara a possibilidade de fechamento da única clínica de Lafaiete e região para tratamento de pacientes com problemas renais. Ainda nesta semana, a direção da Clínica Santo Antônio voltou a alertar sobre as dificuldades financeiras enfrentadas pela empresa.
Hoje cerca de 170 pacientes recebem o tratamento(hemodiálise) que consiste em 3 sessões semanais de 4 horas de duração. Em sua maioria os pacientes são hipertensos e diabéticos. Além dessa modalidade há pacientes (hoje em torno de 15) que fazem diálise em suas casas, monitorados mensalmente pelos médicos da clínica e 24 horas por dia pelos enfermeiros. A clínica atende cerca de 250 consultas ao mês.
Segundo a direção o baixo custo pago pelo SUS vem inviabilizando a clínica. Para se medir o déficit crescente cada sessão tem o custo de R$285,00, mas o repasse do SUS é de apenas R$218,00.

Ao todo são mais de 50 profissionais que atuam na clínica. Os recursos para custear os serviços vêm do Ministério da Saúde e são repassados via prefeitura de Lafaiete. É um tratamento caro e se enquadra na modalidade de alto custo.
“Não podemos enganar a população pois a clínica não pode receber recursos públicos através de emendas. Temos sim que ajudar e encontrar uma maneira legal. Acredito que a responsabilidade não é somente de Lafaiete mas de todos as prefeituras que utilizam os serviços e temos buscar uma solução definitiva”, pontuou Giuseppe Laporte (MDB).

A Vereadora Damires Rinarllly (PV) sugeriu a constituição de uma Parceria Público Privada (PPP) envolvendo as prefeituras nas quais os pacientes são atendidos pela clínica. “É necessário unir as forças da região”.
Já Sandro José (PROS) assinalou que há soluções para sustentabilidade financeira da crise. “Algo tem de ser feito. Há alternativa de se manter viva a empresa”.
Em março, a direção da clínica divulgou uma carta aberta às autoridades e a população, mas não houve avanços na buscar uma solução.

Pé Quente sugere redução da taxa de iluminação; “a Quaker presta um serviço inservível”, criticou Sandro José

 O Vereador João Paulo Pé Quente defendeu a redução da taxa de iluminação pública cobrada aos usuários em Lafaiete. Calcula-se que a prefeitura tenha em caixa, em um fundo específico, mais de R$13 milhões. “Chegou a hora de rever esta taxa e aliviar o cidadão. Se o município tem recursos de sobra e não executa os serviços necessários, chegou o momento de reduzir esta taxa. São inúmeros lugares, apesar dos avanços, que precisam de extensão de rede. Temos que estudar esta redução o mais breve”.

A sugestão veio após a apresentação de um requerimento do Vereador Pedro Américo (PT) cobrando informações o saldo atual da conta vinculada a taxa de iluminação arrecadado em 2022. “Se tem recurso e não são aplicados, temos que acabar com esta taxa”, comentou.

Diversos vereadores cobraram investimentos em bairros com extensão de rede, como também a demora na troca de lâmpadas. “Na minha rua pedimos há 4 meses a troca e não foi executado”, assinalou André Menezes (PL). “É um desrespeito ao consumidor esta situação em Lafaiete. Se paga por um serviço que o cidadão não tem”, criticou Pastor Angelino. Vado Silva (DC) também criticou a iluminação pública em Lafaiete.

“Sou contra a taxa de iluminação. Eu acredito que a prefeitura deveria fiscalizar e aplicar multa a empresa responsável pelo serviço. A Quarker é inservível”, atacou Sandro José, criticando a saída de Lafaiete do consórcio de iluminação pública, o Casip.

Sandro X Laporte: vereadores divergem sobre movimento grevista

Visões distintas e posições antagônicas. O Vereador Sandro José (PRTB) criticou a posição do Sindicato dos Servidores de Lafaiete diante do deflagração da greve nesta terça-feira (16) e salientou que a disposição da prefeitura para o diálogo e pronto atendimento das demandas categorias.

Segundo ele, ainda na segunda-feira (15), ante véspera da paralisação, o Prefeito Mário Marcus se reuniu com o sindicato e negociou um acordo, como aumento o valor do vale alimentação, disposição para o pagamento das diárias dos motoristas e outras reivindicações. Ele informou que a prefeitura cumpre o pagamento do piso nacional dos professores e que algumas categorias ainda não contempladas serão incluídas no pagamento do direito ainda este ano.

Por outro lado, o Vereador Giuseppe Laporte MDB) defendeu o movimento e as demandas dos servidores. “Foi um movimento pacífico e legal. Hoje há pouca valorização do servidor e falta condições de trabalho”, criticou.

Na semana que vem acontece uma audiência de conciliação no Judiciário com Sindicato e prefeito Mário Marcu.

Vídeos

Vereadores criticam saúde de Lafaiete e falam em politicagem entre conselho e prefeitura; “tem um ano e meio que estou nesta Casa e não vi melhora. Temos que reagir”, cobra Vado Silva

O caldeirão da saúde voltou a ferver. O setor foi alvo de duras críticas na reunião da Câmara de Lafaiete na noite de ontem (22) e mobilizou discursos inflamados dos vereadores. A artilharia verbal foi descarregada contra a policlínica, postos, falta de médicos e medicamentos. Em alguns momentos os vereadores trocaram farpas entre si.
“Tem um ano e meio que estou nesta Casa e até agora não vi melhoras. A gente fica indignado. É o povo reclamado, sofrendo nos corredores do pronto socorro. Gosto de resultados positivos e a gente fica impotente. Não vemos união. Conselho empurra para a prefeitura e prefeitura empurra para o conselho. São vaidades e troca de farpas. Esta Casa precisar dar uma resposta ao povo ou então é sinal de fraqueza. Não podemos ficar omissos e temos que exigir dignidade a quem recorre a saúde. Não podemos empurrar com a barriga esta situação”, disparou Vado Silva (DC).

https://youtu.be/wrBGeZGeu98

“Até dentro desta Casa tem colegas desdenhando uns com outros. Não chegaram ainda os medicamentos, mas acredito que cheguem. Faltam insumos, insulina e pomadas nos PSF’s. Temos que saber porque eles estão faltando”, completou Sandro José (PROS).

https://youtu.be/gzTM8ORM9wA

Um dos revoltados com a situação da saúde foi o Vereador Erivelton Jayme (Patriotas). “Hoje estive na policlínica e fiquei envergonhado de ser vereador. Foram momentos de terror quando fui visitar uma amiga da família e quase sai de lá apanhando. A gente não vê melhora quando cheguei a esta Casa. As coisas são vão piorando. Um joga para lá e outro para lá. A prefeitura joga para o conselho e conselho empurra para a Câmara e o povo sofrendo. Temos que acabar com esta politicagem de uma vez. O povo está chorando. Na policlínica tinha um senhor numa maca gritando. Faltaram médicos plantonistas na policlínica e não tinha substitutos. Temos que melhorar os salários dos médicos e dos enfermeiros”, pontuou.

https://youtu.be/Gxvf_a0CIWw

“Infelizmente tudo que foi falado aqui é verdade. O poder de fazer é do Executivo”, finalizou.

https://youtu.be/v-APGlSBVDw

Vereadores se reúnem com mineradora para buscar parceria para manutenção das rodovias

Reunião com a J. Mendes foi mais um passo dado para buscar um esforço coletivo junto ao DER-MG de maneira a garantir a conservação das estradas além de outras iniciativas de cunho social e de geração de renda

Os vereadores de Entre Rios de Minas se reuniram na última quinta-feira, 24, com o Diretor de Pessoas do grupo J. Mendes Mineração, Marcelo Oliveira, a fim de buscar fortalecer uma parceria para a constante manutenção da MG-270, rodovia esta por onde transitam os veículos que transportam o minério extraído na divisa entre o Município de Desterro de Entre Rios e Piracema. Participaram da reunião os vereadores Thiago Itamar (Ted), Levi da Costa Campos, Roni Enfermeiro, José Resende Moura (Juquinha do Táxi), João Gonçalves de Resende (Joãozinho Cricri), Larissa Rodrigues Oliveira, Rivael Nunes Machado e Rodrigo de Paula Santos Silva (Rodrigo do Tico). 

A ação dos vereadores se constituiu de modo a buscar um entendimento de unir forças entre o Município e a empresa para pressionar o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG) a fim de realizar investimentos nos trechos da MG-270 e MG-383, por onde trafegam inúmeros veículos de passeio e carretas com o transporte do insumo. Os vereadores demonstraram a preocupação com a atual situação das rodovias, em especial a MG-270, onde recentemente se registrou um acidente com duas vítimas fatais, e se encontra tomada por crateras em decorrência das fortes chuvas que caíram sobre a região.

A empresa informou que repassa hoje em impostos um alto valor à União como Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) e abordou as dificuldades para assumir o custo de uma obra de investimento nas estradas, ressaltando a competência do Estado de Minas Gerais para esta obrigação. Além disso, afirmou que está aberta a uma parceria para pressionar o Governo estadual para garantir investimentos na rodovia, dada a necessidade de escoamento da extração mineral e também a garantia de segurança para todos os que trafegam por ela. Ficou acordado com será agendada uma reunião conjunta com o DER na cidade de Entre Rios, reunindo outros municípios, ou, na impossibilidade, uma visita à sede do órgão, de maneira a clamar por melhorias.

Além do tema discutido sobre a rodovia, os vereadores solicitaram à empresa que possa olhar pela população entrerriana, concedendo oportunidades de empregos aos moradores de Entre Rios de Minas em seu quadro de funcionários, haja vista a grande demanda de trabalho por parte dos habitantes desta cidade. Também solicitaram a disponibilização de veículo de condução para estes trabalhadores e a oferta de cursos profissionalizantes para que possam adequar às funções exercidas pela empresa. A JMendes se comprometeu a analisar a situação, embora não possa ofertar diretamente os cursos, apoiar e incentivar à qualificação de mão de obra para atuar no ramo da mineração.

A empresa também se mostrou aberta ao investimento social, se colocando para apreciação de projetos de entidades como Asilo Dona Alzira Ribeiro, APAE, Apadeq e outras que porventura necessitem, devendo se planejarem na estruturação de projetos que possam vir a ser desenvolvidos. Também se colocou à disposição do Município para atuar em parcerias que visem à melhoria da qualidade de vida na cidade, enfatizando que está em elaboração um amplo projeto de instalação no Município que virá a ofertar empregos na cidade, embora não tenha especificado os detalhes da operação. A proposta é de investimento na área de logística, numa ampliação na linha férrea, devendo ocorrer num local onde não cause impacto diretamente na cidade, buscando gerar renda, emprego e tributos para o Município de Entre Rios de Minas.

Presidente da Adesiap apresenta a agencia na Câmara de Congonhas

Na manhã desta terça-feira (10/05), o Presidente da Adesiap Unidade Congonhas, Sr. Edson Adriano juntamente com o Diretor Executivo Sr. Denis Donato fizeram a apresentação da agência na 15ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Congonhas.

A apresentação foi conduzida por Denis que na oportunidade expôs os seus projetos, ações e serviços prestados no território.

Os vereadores agradeceram e ressaltaram a importância em firmar a parceria com a Adesiap.

“A Adesiap chega a Congonhas com sua vasta experiência em prol do desenvolvimento econômico no território a mais de 16 anos, com unidades atuantes em 6 cidades, somos um braço do poder público e Congonhas ganhou muito com a chegada da agência. Edson Adriano Santos, Presidente da Adesiap Unidade Congonhas e da Associação Comercial e Empresarial de Congonhas.

“A Adesiap é um equipamento com 20 anos de atuação, uma entidade do terceiro setor, atuando em toda região e este projeto nasceu de uma necessidade da sociedade civil, do poder público e da iniciativa privada.

Assim como em Itabirito, Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete, Mariana e Nova Lima, aqui na cidade de Congonhas também é atuante em projetos em Congonhas”. Denis Donato, Diretor Executivo da Adesiap”.

“Agradecemos a apresentação da Adesiap, uma reunião de forma impar e muito esclarecedora, a casa estará sempre portas abertas para vocês pois aqui é a casa do povo onde se escuta e se fala e agora conhecemos e somos todos Adesiap”. Hermerson Ronan Inácio – Presidente da Câmara de Vereadores de Congonhas.

Pé de guerra: advogados acionam Câmara de Lafaiete na OAB-MG contra CPI da COVID-19; vereadores ensaiam confronto

O Prefeito Márcio Marcus, de Lafaiete (MG) enfrenta desde o início do segundo mandato (2021) um clima de aguda oposição que culminou na instalação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI).
Após o arquivamento no final de dezembro da CPI da COVID-19 foram desencadearam duas denúncias de pedidos de abertura de comissões processantes que poderiam gerar a cassação do prefeito. Em um delas, caso não fosse o voto do Presidente Oswaldo Barbosa (PV), a comissão seria aberta.
No caso da CPI do Transporte Público a proposta da comissão processante foi abortada pela Câmara, arquivando o relatório final.

Novo round

Mais de 4 meses de arquivamento, a CPI da COVID-19 ela continua rendendo. Segundo informações apuradas por nossa reportagem advogados da procuradoria representaram contra a Câmara na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MG), no qual eles denunciaram que foram cerceados nos seus direitos de exercício da profissão durante atuação na CPI.
Isso porque durante as investigações os membros da comissão definiram que os depoimentos seriam em sigilo. Os advogados tentaram participar das oitivas quando houve uma confusão entre as partes em uma das sessões
A disputa entre a CPI e a procuradoria foi parar na Justiça, mas os membros da CPI aceitaram que os advogados participassem das reuniões. O caso gerou uma crise entre os dois poderes. Os advogados contestam a situação.

Repercussão

A representação dos advogados da Procuradoria contra a Câmara repercutiu como insatisfação e revolta, na Câmara. Os edis trancaram a pauta e suspenderam a votação de projetos de iniciativa do Executivo. Ontem (3), em dois dos projetos, entre eles de regularização fundiária e outro de reversão de terreno de uma área de mais de 31mil m² doada a Associação dos Magistrados A(MAGIS), os vereadores pediram vistas e adiaram a discussão e votação.

Iluminação

Em outra iniciativa, os vereadores rejeitaram por unanimidade um recurso do Executivo e arquivaram projeto do prefeito que pedia autorização para que parte dos recursos Contribuição de Iluminação Pública (CIP) fosse destinado também a pagamento da energia dos prédios públicos. “Se há recursos de sobra vamos diminuir o percentual da taxa CIP, valor cobrado do usuário” propôs o Vereador Sandro José (PRB).
Segundo informações, a Câmara ainda não foi citada pela OAB para a sua defesa.

O Legislativo pode ser obrigado a fazer um ato de desagravo em favor dos advogados reconhecendo que eles foram lesados no exercício de suas funções.

A CPI da COVID-19 ainda não acabou!

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Polêmica: Câmara vai convocar diretora do São Vicente e Secretário de Saúde

Foi apresentado na sessão da Câmara de Lafaiete, na noite desta terça-feira (3), o requerimento em que são convocados Darcy Tavares, Secretário Municipal de Saúde, e a Giovana Seabra, Diretora do Hospital São Vicente.
Os vereadores querem explicações sobre a falta de médicos além da falta de estrutura e de funcionários após a divulgação de diversas notícias sobre problemas relacionados aos atendimentos de pediatria.

Ao longo desta semana, o hospital foi alvo de polêmica quando a diretora explicou que somente atenderia casos de urgência e emergência. A situação revoltou pacientes e repercutiu nas redes sociais.
Em nota, a direção do hospital informou que a contratualização com o município visa apenas o atendimento pediátrico ambulatorial e alertou sobre o crescimento da demanda em função de casos não emergenciais.

“Devido à insustentabilidade e o grande número de atendimentos, por medida de emergência nesse momento faz-se necessário referenciar os atendimentos Verde e Azul para os postos de saúde (PSF) dos bairros. O serviço de urgência e em emergência continuará sendo prestado à comunidade pelo Hospital São Vicente de Paulo”, informou a nota

A prefeitura de Conselheiro Lafaiete, emitiu na tarde desta terça-feira 03/05, a seguinte nota, diante da repercussão das informações do hospital São Vicente, que estará prestando atendimento somente em casos de urgência e emergência.

Câmara

Dois requerimentos foram apresentados na Câmara, pelos vereadores Erivelton Jayme (Patriotas) e Damires Rinarly (PV), cobrando informações sobre o contrato de fomento entre o hospital e a prefeitura. “Precisamos saber se há pediatras nas unidades de saúde. Infelizmente nossa saúde está cada vez mais precária”, disse Damires. “É inadmissível ser negado o atendimento a qualquer cidadão”, assinalou Pastor Angelino (PP).

Câmara reprova projeto do Executivo e Umuarama será obrigada a manter função de trocador

Em noite de debates inflamados e troca de farpas, em reunião que durou mais de 2 horas e meia, os vereadores de Lafaiete rejeitaram por unanimidade o projeto do Executivo que previa a desobrigação na contratação de trocadores no transporte público.

Quando assumiu o serviço em julho de 2021, a Umuarama obteve um subsídio de R$233 mil mas que condicionava o benefício a manutenção dos profissionais em todas as linhas. Esta emenda foi sugestão dos vereadores que à época da crise da Viação Presidente os trocadores chegaram a ficar meses sem salários e com as famílias em condições precárias.

A Umuarama, empresa contratada em emergência para suprir o serviço, reclamou o déficit constante mensal e até mesmo de deixar a operação em Lafaiete.
Ontem (5), os vereadores derrubaram o projeto. “Voto contra pois a empresa não cumpre o contrato e diminuição dos horários das linhas deixa a população não mão. Quando votamos este projeto tinha este compromisso. A empresa nunca vai estar satisfeita”, pontuou Pedro Américo (PT).

“O transporte público virou uma novela. Mandaram o projeto às pressas para esta Casa e votamos pela sua aprovação, mas não foi resolvida a situação. Fizemos a proposta do subsídio passar a R$300 mil para a manutenção dos trocadores. Demitir não vai resolver. Se a empresa não está satisfeita que ela resolva a situação. Há uma falta de respeito com as comunidades rurais e a empresa sabia do cenário de Lafaiete antes de fechar o contrato. Não há fiscalização e isso pode acontecer como a Viação Presidente. Duvido que uma empresa assuma o serviço definitivo sem um subsídio de R$300 a R$400 mil. E lá vem mais problemas por aí”, assinalou Vado Silva (DC).

O Vereador Giuseppe Laporte (MDB) afirmou que o problema do transporte público já deveria ter sido solucionado há anos anteriores, “Enfiaram um projeto goela abaixo e toda a hora a empresa fica pressionando e quem paga é o povo”.

“Nós não temos transporte público de qualidade. Precisa-se desenhar um novo edital. Se consertar alguns pontos as coisas se resolvem pois a empresa é boa”, assinalou Sandro José (PROS).

O Pastor Angelino (PP) foi veemente contrário a flexibilização na contratação dos trocadores. “Não são 50 trocadores, mas 50 famílias e a demissão deles vai gerar um efeito em cascata tanto social como econômico. Demitir não resolve. Como o motorista vai acumular a função de trocador? Isso vai atrasar o horário das viagens até o destino final”.

O Vereador Oswaldo Barbosa (PV) pontou que a Câmara não poderia ser responsabilizada pela exclusão dos trabalhadores e citou ações em favor dos trocadores da Viação Presidente.

O Vereador João Paulo Pé Quente (DEM) fez um alerta. “Agora esta Casa tem poder para assegurar o emprego dos trocadores. No edital para a concessão definitiva a Câmara não opina”.

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