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Ativista entra com novo pedido de abertura de comissão processante contra o prefeito para investigar irregularidades na CPI da COVID-19

Sete dias após o arquivamento da CPI da Covid19, mais um capítulo político em Conselheiro Lafaiete. O ativista político e um dos coordenadores do Coletivo LAFAMOB, Wanderson Martins (foto), protocolou hoje (8) na Câmara Municipal uma nova denúncia que pode culminar na abertura de Comissão Processante e desencadear uma possível cassação do Prefeito Mário Marcus (DEM). O documento, baseado no relatório da CPI, será lido e votado neste noite (8) e colma esquentou nos bastidores com mudanças de opiniões dos vereadores.

Relembre

A CPI foi criada no dia 04/05/2022, sendo aprovada por unanimidade pelos vereadores. Após mais de 6 meses de duração foi apresentado o Relatório Final onde foram apontadas diversas irregularidades na condução do combate ao COVID-19.

No dia 1º, o ativista político Talysson Zebral apresentou o pedido de criação da Comissão Processante pedindo continuidade nas investigações. O pedido foi negado, 6 vereadores votaram contra a abertura e 5 a favor da abertura da investigação.

Após insatisfação da população e muitas críticas nas redes sociais, Wanderson Martins apresentou um novo pedido corrigindo possíveis “vícios jurídicos” do primeiro pedido para abertura da Processante. Nas mais de 150 páginas, a equipe jurídica do ativista embasou sua denúncia no Relatório Final da Comissão.

Segundo Wanderson, “é de extrema importância que os vereadores, eleitos para representar o povo, cumpram seu papel com seriedade, estamos passando por um momento terrível com a crise sanitária e mais do que nunca devemos renovar a forma de fazer política, devemos ir além da velha política de acordos, nos projetando para uma politica de impacto. Vários cidadãos tiveram suas vidas impactadas negativamente por erros administrativos evitáveis no ultimo ano, estamos falando de vidas perdidas aqui, neste momento temos a chance de dar um basta, pois a pandemia ainda permanece e eu como cidadão politicamente ativo não posso me omitir ou deixar de expressar minhas sincera preocupação diante de tudo isso.“

O ativista político Talysson Zebral/REPRODUÇÃO

Já Talysson Zebral, que apresentou o primeiro pedido de investigação disse: “a população não pode se calar perante a tantas irregularidades e negligências, vidas importam, olha hoje, estamos sem hospital de campanha temos mais 70% dos leitos ocupados, novamente a população pagando por erros da atual administração.Leia também: –

Confira o pedido da criação da Comissão na íntegra:

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