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Câmara rejeita denúncia contra o Prefeito Mário Marcus e projeto que criava comissão de direitos dos idosos, mulheres, e pessoas LGBTQIA+

Em 8 dias, a Câmara Lafaiete rejeitou por duas vezes os pedidos de abertura de Comissão Processante que poderiam desencadear a cassação do Prefeito Mário Marcus (DEM).

Em sessão realizada na noite desta terça-feira (21), por 7 contrários e 5 favoráveis, os vereadores sepultaram o pedido do ativista político e ex-candidato a Prefeito Talysson Zebral (PCdoB).

https://youtu.be/uwQZFXUN2xs

No pedido de abertura de comissão processante, um calhamaço de mais de 450 páginas, se baseou na falta de transporte coletivo em Lafaiete entre 09/03/2021 e 03/06/2021.

“Seria a chance do prefeito vir a esta Casa e explicar a população. Ele disse que tinha uma carta na manga e o que vimos foi o colapso no transporte público”, assinalou o Vereador Giuseppe Laporte (MDB), pedindo a seus colegas que não privassem a população de uma resposta. “Tragam uma resposta plausível ao povo. De nada adianta culpar a pandemia. Tem vereador derrubando no nosso regimento”, comentou.

https://youtu.be/hQT8kf2qu24

Já Vado Silva (DC) pontou a seriedade da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). “Foi um trabalho sério e não admito levantar dúvidas. Temos que comparar nossa cidade com bons exemplos e não nivelar por baixo. Foi um trabalho incansável e o prefeito teria o direito de se explicar a população. Não vou me calar nesta Casa”, disparou.

O Presidente da CPI, o Vereador Pedro Américo (PT) apontou que a situação do transporte público não está solucionada. “Alguém foi culpado pela cidade ficar sem ônibus e a situação não está resolvida. Tomara que a cidade não volte a ficar sem ônibus”, assinalou apontando que o terreno da garagem da Prefeitura, no Bairro Progresso, está penhorado.

https://youtu.be/E5NgtFzJ9M0

O relator da CPI, o Vereador Erivelton Jayme (Patriotas) reforçou a tese do trabalho ético, transparente e verdadeiro. “Não houve perseguição”.

Ao final das discussões, o Presidente João Paulo (DEM) colocou a denúncia em votação nominal quando os vereadores André Menezes (PL), Fernando Bandeira (DEM), Pastor Angelino (PP), Professor Eustáquio (PV), Renato Pelé (Podemos), Sandro José (PROS) e Oswaldo Barbosa (PV) rejeitaram o pedido de abertura processante.
Pedro Américo (PT), Vado Silva (DC), Damires Rinarlly (PV), Erivelton Jayme e Guiseppe Laporte, membros das CPI, votaram favoráveis ao acatamento da denúncia.

Criação de comissão

A sessão encerrou com a votação do polêmico Projeto de Resolução nº 005/2021, apresentado pelos Vereadores Damires Rinarlly (PV), Erivelton Jayme (Patriotas), Oswaldo Barbosa (PV) e Renato Pelé (Podemos) que reorganiza as 8 comissões permanentes criando a 9ª Comissão voltada para os direitos dos idosos, mulheres, e pessoas LGBTQIA+.

A Casa estava repleta de representantes contra e a favor da iniciativa. Ao final, o projeto foi rejeitado por 8 vereadores. O Vereador Oswaldo Barbosa alegou inconstitucionalidade. “Temos nesta Casa então 8 comissões inconstitucionais. Apenas gostaria de frisar que estes segmentos são os mais vulneráveis e estamos resguardando direitos”, reverberou Damires.

“Quem segrega divide. Divididos somos mais fracos”, finalizou Sandro.

https://youtu.be/c4Pnkg6DJVU

Votaram favoráveis do Projeto: Erivelton Jayme, Pedro Américo, Giuseppe Laporte e Damires.

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