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Jovem vai pedir danos morais por prisão injusta por mais de 2 meses no presídio de Lafaiete

Mais um caso de erro da Justiça. O jovem, de 28 anos, Bruno Alexandre Pereira, vai acionar o Estado de Minas Gerais, por um erro do Poder Judiciário. Ele ficou preso injustamente entre o dia 23 de junho a 3 de setembro deste ano no presídio de Conselheiro Lafaiete por um suposto envolvimento em um roubo ocorrido no dia 22 de outubro de 2020 em uma localidade de Curvilha, Zona rural de Ouro Branco.

O que intriga o advogado criminalista, Roney Neto, no dia deste delito, seu cliente estava recolhido no presídio de Congonhas por um furto cometido em Congonhas em outra época. “Como ele figura como um dos autores de um roubo em Ouro Branco se neste dia ele estava preso entre 9/10/2020 a 2/2/2021 no presídio de Congonhas?”, questionou o advogado.

Segundo Roney, ele pediu a Justiça de Ouro Branco o relaxamento da prisão preventiva que foi acolhida e seu cliente está em liberdade desde o dia 3 de setembro.

O advogado prepara agora uma ação contra o Estado de Minas Gerais de danos morais pelo dano irreparável ocorrido. Para Roney Neto o erro foi cometido pela Justiça e o Ministério Público, que cometeram um equívoco que gerou constrangimento extremo ao jovem, que inclusive passou pela turbulência de uma rebelião ocorrida no presídio de Lafaiete no mês de Agosto desse ano. “Hoje em processos penais muitas das vezes o parquet atua como Promotoria de Acusação e não como Promotoria de Justiça”, sintetizou. Digo isso tão somente em relação à processos penais de conhecimento, não englobando processos de execução penal e processos cíveis!

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